quarta-feira, 1 de maio de 2013

O conto acabou.

Ela:

Moça bonita, cabelos médios, loiros, com ondulações naturais. Não tão jovem que a imaturidade irrite, e não tão velha que a maturidade assuste. Sonhadora. Batalhadora. Trabalhadora. 'Pé no chão'.
Tem seu passado regado de histórias, algumas engraçadas, outras carregadas de aprendizados e lições que 'tomou' para vida toda.
Pensou que amou, desamou. Sofreu, fez sofrer. Alegrou-se. Chorou, fez chorar. Viveu intensamente alguns dias, outros apenas descansou. Estudou, estuda e estudará, pq acredita que precisa se aperfeiçoar constantemente no que faz e também pq adora a sensação de saber que sabe das coisas. Trabalhou, trabalha e trabalhará muito, por que ama o que faz. Sorri bastante, mesmo triste ela sorri, pq ela acredita que a beleza está nos olhos de quem vê, e que todos vêem tudo que é lindo, como seu sorriso.
Não se considera a pessoa mais boa do mundo. Mais tem valores e princípios que são insubistituiveis. Desapegada a coisas materiais e financeiras, vive e ajuda o próximo que ama sem esperar nada em troca.
Ela é linda em sua essência. Encantadora. Apaixonante.

Ele:

Homem maduro. Poucos cabelos. Postura ereta. Trabalhador. Experiente. Não se sabe se é capaz de sonhar. Adora filosofar sobre coisas usualmente desconhecidas pelas demais pessoas. Nota-se que é conhecedor superficial de diversos assuntos, mais profundamente sobre algum, questiona-se. Não tem estudo. O que se conhece da história de vida e passado é pelo que se ouve falar, e muito assusta, pois toda história é de arrepiar (hahaah me senti uma poeta agora!!! rsrsr). Colecionador e historiador. Não consegue tampouco explicar o que é isso, mais orgulha-se em dizer as demais pessoas.
Sedutor. Sensual. Extremamente encantador.

A história deles:

Apenas de se olharem mesmo com tantas diferenças, se encantaram e apaixonaram...
Se amaram. Compartilharam histórias e experiências.
Tiveram momentos felizes, outros não tão felizes assim.
Mais o conto feliz, acabou.
Ela já não sorria como antes. Já não cantava como antes. Já não escrevia como antes. Já não pensava como antes. Já não agia como antes. Ela simplesmente estava infeliz. Apagada. Já não se via mais o brilho no seu sorriso. E não que a culpa fosse dele, mais aconteceu.
Ela muito o amou.

Ele um novo amor encontrou.

Com as pessoas que gostam dela, pode contar.
Ela sofreu, mais logo voltou a sorrir.
e logo em um novo conto ela vai investir.

Fim.

"é mais sensato falarmos em ajuda e tratamento para as vítimas dos psicopatas do que para eles mesmos". (mentes perigosas. o psicopata mora ao lado. - Ana Beatriz Barbosa Silva)